domingo, 3 de novembro de 2013

Dia 541- A criança que mantenho em mim

Eu sou imaginativa. Sempre fui. Era aquela criança que não se importava em brincar sozinha, porque eu tinha meu próprio universo na minha cabeça. Aos três anos quando já me expressava muito bem, meu cabelo não havia crescido até a cintura para ser paquita, mas eu amarrava minha fralda na cabeça, prendia com a tiara e jogava para lá e para cá. Pronto, Eu me divertia.

Percebo que até hoje trago um pouco disso. Não raro, meu marido me pergunta: ¨Você é criança?¨. E eu respondo: ¨Não mexa aí, são para os duendes (depois de ter colocado um pouquinho de leite na mini xicrinha)¨.

Ah! Deixe- me ser feliz, eu sou assim, que mal há? Pergunto a todos.

E a cozinha? Ahhh se eu tivesse cozinha com fogão à lenha, minhas fantasias teriam casa certa. Pois cá, num ultra moderno, imagino que sou um ser a fazer poções e mágicas. Mas o que é o ato de cozinhar senão uma grande magia, onde temperos e ervas com outros ingredientes misturam- se e viram algo indescritivelmente bom?!

E enquanto eu não me desdobro em ser uma sujeita normal, fico cá com minha vida e panelas a criar receitas de ajoelhar e agradecer a Deus. Pois eu gosto de viver assim, com prazer e feliz.

Paz e Luz!

Ana

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