Abre- se as janelas para entrada do Chi, renovar o ar e sentir o movimento e o tilintar dos sinos dos ventos por toda casa.
Segunda- feira é sempre um bom dia para recomeçar.
Volto ao trabalho. Até então estava apenas me reacostumando com a ausência de quem aqui esteve, reacostumando com o silêncio, o vazio que fica. Reorganizando- me e a casa também.
Calor de 42, sensação de 50 (ou 60?). Não exagero. Há momentos que sente- se falta de ar, de tão abafado fica essa cidade.
Quem canta Rio 40 graus e acha maravilhoso esse verão, não deve ter passado aqui ou louco é.
Não gosto. Não gosto.
Empolo feito criança recém- nascida, sinto mais calor que todo o planeta (sou kapha) e acho janeiro pra lá de esquisito. Rezo para março chegar logo.
A cidade fica assim desorientada. Deve ser culpa mesmo do calor a esquentar os miolos dos poucos sãos.
Janeiro é tempo de arruaceiros e o velho arrastão nas praias e pasmem, ontem aqui em Laranjeiras (e nem respeitam mais o Bope).
Tenho medo. Muito medo.
O mar cheio de bactéria e Ipanema lotada (tenho medo de ir no mar e não achar minha cadeira ao voltar, ficar ali perdida e chorar feito menina pequena que se perdeu dos pais). À propósito, ontem em Ipanema teve arrastão.
E quem foi para um programa sossegado no Teatro Municipal assistir " O pequeno príncipe". Teve arrastão também! Modismo de verão.
Janeiro e fevereiro são para mim dias esquisitos, de energia esquisita (ao contrário do que pensam os mais animados, que aproveitam para beber sem fim e curtir e curtir... e talvez por isso mesmo, sinto tudo muito estranho); Dias sufocantemente quentes; Dias inseguros.
Fico em casa trabalhando e esperando março.
Esse ano já fiz todos os passeios por amor às minhas visitas. Agora sossego.
Bom verão.
Paz e Luz!

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