sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Dia 901- A menina afegã

O rosto mais famoso do mundo, registrado pelo competentíssimo fotógrafo do National Geographic, Steve McCurry, despertou a sensibilidade do mundo inteiro pelo sofrimento marcado e expresso através dos seus olhos.

Foi uma longa busca para descobrir a mulher depois de mais de 17 anos.
Exames biométricos e em especial a verificação do padrão da íris foi fundamental para saber quem era a verdadeira no meio de impostoras que surgiram.

A íris é a mais perfeita digital e bastava olhar os pontos de traumas, representados pelas jóias, marcas que não saem nunca, para saber quem era a verdadeira menina, até então só conhecida durante a busca, como a menina afegã.
Ao assistir o documentário, muito atenta aos belíssimos olhos cor âmbar, típico daquele lugar, percebi muito triste e com muito pesar, que apesar de estar viva, casada e com filhos, as antigas marcas de traumas adquiriram coloração mais forte que na sua infância e novas jóias foram formadas.
Para quem assiste o documentário, fica aliviado em perceber, que mesmo naquelas condições aparentemente melhores que na sua infância, o final parece digno de contos de fadas: Um casa, um marido, filhos- uma nova vida e uma nova família.
Mas os olhos não mentem.
A casa não é lar.
Os filhos podem ser bálsamo.
A pátria é muito hostil.
Sem mais. Cada vida é particular.
Terminei de assistir em prantos. Doeu e dói ainda.
Eu queria ser amiga dela. Bem queria...

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