segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Dia 764- João e Maria

Ahh João e Maria, na ocasião de sua história viviam com o pai e a MADRASTA, não era a mãe deles. A comida era escassa e a generosidade também.

Pequeninos que eram e com a curiosidade comum em todas as crianças, os dois ouviram conversa entre a madrasta e o pai, onde ela aconselhava a abandonarem os filhos na floresta. A justificativa: A comida era pouca para quatro e cada vez mais escassa. Se tivessem de dividir com os filhos, todos passariam fome.

O pai relutou, mas cedeu.

Pobres garotinhos, ficaram muito tristes e bolaram um plano: Fazer uma trilha!

No dia seguinte ao convite de buscar lenha, à medida que eram encaminhados ao interior da fria e escura floresta, distraiam seus responsáveis e jogava uma pedra no caminho, pedras que lhes ajudaram a voltar para casa.

A madrasta aborreceu- se deveras, mas no dia seguinte fez nova tentativa.

Por não ter conseguido pegar as pedras, jogou João as migalhas de pão pela trilha.

Mas oh que esqueceu- se de todos os passarinhos famintos que comeu a solução de seu problema.

Tentaram, tentaram e mais perdidos ficaram por 3 dias até acharem a parte mais fabulosa dessa estória: A casa de doces, com seus telhados de biscoitos e muito chocolates e confeitos. Uma armadilha de uma bruxa velha e má para atrair criancinhas e come- las assadas como um animal qualquer.

O resto já sabem ou não?

Maria foi destinada a cozinhar quitutes saborosos, para engordar o irmãozinho enjaulado para enfim a bruxa devorá-lo!

A velha não enxergava muito bem e João aproveitava- se disso para enganá- la. Pedia-lhe para ver se o mindinho já estava gordinho. João inteiro já era uma bolinha, mas entregava- lhe um ossinho de galinha e enganava a ¨pobrezinha¨.

Que um dia não aguentou, acendeu seu imenso forno e ía assar os pequenos.

-Entre, entre pequena Maria, ela dizia.
-Não sei como entrar, senhorinha!
-Menina burra, pois é tão grande, como não?
-Pois me ensine e saberei!

A bruxa só se deu conta do erro, quando Maria fechou o forno assassinando sua algoz e salvando a ela e seu irmãozinho.

Vasculharam a casa, encontraram muitos tesouros. Levaram quantas pérolas podiam carregar e foram ao encontro do pai. Depois de alguns dias e perseverança acharam a velha morada, deixando seu pai rico e feliz!

A madrasta avarenta? Morreu de fome. Não foi ora vejam, a presença das crianças a tirar- lhe comida a causadora de sua morte.

Quantas bruxas más conhecemos? Com gestos exagerados de bondade a ofertar o que mais gostamos e criar nossa cova?

Quantas pessoas escondem suas comidas de suas visitas, para guardarem para si e satisfazerem suas gulas e seu egoísmo? Quando não ofertam só o que tem de pior em suas casas?

Quantos pais passivos que permitem que maldades sejam feitas debaixo dos seus olhos dentro do âmbito familiar?

Quantos filhos melhores que seus pais que lhes perdoam os imensos defeitos e muitas vezes verdadeiros estragos em suas vidas e continuam lhe cuidando e querendo bem?

Madrastas más? Conheço um bocado! E padrastos maus também!

Crianças matam? Ué, não sabiam?

Irmãos Grimm, para mim, os melhores e mais perfeitos contadores de histórias. Quando Wall Disney adaptou seus contos para o cinema para não assustar as pessoas foi realmente lindo, mas nada educador. A fantasia foi preservada pelos irmãos e a realidade da vida também!

Paz e Luz!

Ana

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