sábado, 29 de novembro de 2014

Dia 754- Minas 1

No meu imaginário infantil a Disney é presente, com todas aquelas princesas tradicionais e castelos e bruxas. Mas há também algo ainda mais forte que tudo isso: Há Minas. Minas, as Gerais.

O estado que falo que a minha alma pertence, o estado que influência tão diretamente a cidade que nasci por sua proximidade muita maior do que com a capital baiana; Minas de Flávio Venturini, Beto Guedes e Milton Nascimento, meus preferidos desde a infância e do Pato Fu e do Skank na adolescência; Minas do meu doce preferido: De leite! E do pão de queijo, do tutu, do leitão à pururuca, do torresmo, do angú, do frango com quiabo, do arroz com pequi, do feijão tropeiro, da cachaça mineira, do...

Minas dos meus irmãos...onde foram criados e passaram sua infância.
Eu não, eu fui logo para Salvador e talvez por isso Minas seja tão forte em mim. Tudo que eu escutava na infância era: Lá em Itabira, a gente brincava de... lá a gente comia... lá na rua tinha um vizinho... o pai do meu amigo...Quando o papai foi atrás de Chico Xavier... quando em Itabira a gente frequentava o centro espírita... quando eu fiz a cirurgia espírita lá em Minas... a minha namorada de Itabira...

As vivências DELES, as primeiras experiências DELES, o espiritismo, Chico Xavier, os médicos de lá, a culinária da minha família, a educação tradicional (machista), tudo remete à Minas.

Minas que abriga ainda um monte de primos e tios. Minas, que até outro dia minha mãe biológica morava, onde meu irmão Diogo morava.


E aí criou- se a oportunidade de pisar lá pela primeira vez. Ligo e escuto: ¨Espera aí um bocadin, que a moça foi aqui na padaria do ladin e já tá voltando¨. E eu piro nesse sotaque. Eu acho a coisa mais linda e preciosa esse sotaque.

Marquei direitinho e lá vamos nós passarmos o feriado.

Pronto. Não durmo direito desde então.

Sabe Deus porque tem sido assim. Nenhuma outra viagem me deixou desse jeito!

É minha alma que reconhece as terras onde pisou. Vamos ver, vamos ver o que vou sentir.

E depois de tudo isso ¨quevé¨ porque Minas é tão especial para mim?

Porque não há nada mais delicioso que um mineiro do interior conversando ; Porque tem a arquitetura barroca que tanto amo; Porque tem todo aquele artesanato de madeira que é minha paixão e porque eu moraria fácil lá!

Mas Minas não tem mar...

E diz um amigo meu: ¨Óiaqui, prestenção...azar do mar que não tem Minas!¨

E temos dito!

Dias ausentes do lado de cá, mas desejo muita Paz e Luz!

Iridologista Ana Lôbo

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