A preocupação com que eu como, trocar pão branco por integral, comer mais frutas, mais verduras, sempre foi hábito da minha casa, mas intensifiquei mesmo depois de mais madura. Foi aos 24 anos que tive mais consciência do que comia, pois sofria de uma gastrite infeliz que atrapalhava- me a vida, os passeios, as viagens.
Mas foi com a Iridologia que radicalizei um pouco mais. Tirei o álcool, fiz novas substituições e a água se antes esquecida, virou companheira de fé, na bolsa, na mesa de trabalho, na mesa da sala.
Ter conhecido a filosofia hinduísta por meio do Gurudev, o grande professor de Iridologia da atualidade e através dessa filosofia, procurar estudar a medicina milenar indiana (uma medicina que tem 5 mil anos e muito, mas muito mais avançada que a nossa), foi caindo sobre os meus ombros uma maior responsabilidade. E eu só cobro o que dou...
Aqui no Rio, tenho alguns amigos hinduístas e isso foi firmando minha fé pelo que via neles. São pessoas sensatas, amorosas, zen e lindas por dentro e por fora, porque uma parte reflete a outra.
A alimentação estava boa, mas sabia que não era suficiente, sabia por alguns sintomas que tinha que ser de acordo com meu dosha (um outro momento explico). Procurei então, uma terapeuta Ayurvédica, restruturei minha cozinha com maior quantidade de ervas e temperos e organização das novas disposições, porque sem isso não faço nada, fico perdida, sem cada coisa em seu lugar (Sou chata) ! E com muito, muito estudo e planejamento para dar início a essa nova vida.
A adaptação não é ao paladar (eu adoro comida indiana), mas pensei que abrir mão de algumas coisas que gosto tanto, fosse doer mais, mas não foi. O bem- estar gradual vale cada segundo sem todas as coisas que tanto amava.
O lado de cá está cheio de trabalho: Conciliando atendimentos, dar aula, laudos a fazer, minha terapia, fazer minhas refeições, cuidar da casa e dos serviços domésticos , cumprir minhas metas, dar atenção a Beto e às vezes, emprestar meu ombro amigo às pessoas que me ligam, mas eu ando cá, contentíssima! E quando tiver mais tempo, vou lhes descrevendo tudo com mais detalhes.
Paz e Luz!
Na foto: Meu café- da- manhã de hoje para dar bons exemplos! O Pão deve ser 100% integral, indico: Pão do Bento, Pão com arte ou Pão Pitta (todos são vendidos no Mundo Verde) e não tem o gosto esquisito daqueles do mercado, são tão gostosos que dá para comer puro! Bom, pão com geleia de damasco sem açúcar, uvas cor de vinho e chá de camomila. Quando eu peço para as vossas senhorias tomarem chá, eu falo disso: Chá com ervas de verdade, não daqueles de saquinho, pois sim?!
Passem bem essa quinta! Que Deus os proteja e os guarde!
Com amor,
Ana
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