Antes de ¨descer¨ fiz excursão pela Disney, tomei aulas no mundo mágico e escolhi nascer princesa!
Pois é, mas não aceitaram, as vagas já estavam todas preenchidas e eu pretensiosa que sou, pensei: Podem me dar a história com o direito a feliz pra sempre?
Chamaram- me à realidade: O planeta é de expiações e a Disney é faz de conta, é um parque e as histórias são filmes.
Insistente que sou, clamei: Há coisas que podem encaixar na minha história, não podem?!
E sorri, como só eu faço quando quero ganhar alguma coisa (Sabrina, minha sobrinha faz igual) e eles finalmente concederam:
Não fui criada pelos meus pais biológicos como a maioria das princesas, mas tive pais batalhadores como de João e Maria. Tive direito à fada do dente (meu irmão Hélio), fada madrinha (minha irmã Inês), bruxas más (não posso revelar, são parentes), inveja alheia, armações e sabotagens. Tive príncipe encantado como nos contos de fadas, com muita luta que é com mais emoção (acho que isso, eu pedi), tive casamento dos sonhos e o viveram felizes para sempre, tem intervalos, porque aqui é terra de expiações.
O que eu não entendo até agora, foi porque eu deixei passar as artes: A pessoa não borda, não costura, é um desastre para fazer um fuxico, não pinta quadros, não sabe tocar violão, nem harpa, não canta como Branca de Neve, não sabe nadar como Pocahontas, nem andar de bicicleta.
Mas o que mais sinto é onde eu estava com a cabeça que não pedi para ser bailarina, meu Deus, onde?
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