domingo, 3 de novembro de 2013

Dia 527- Domingo

Domingo é um dia tão esquisito, que mesmo quando é bom, a gente não sabe dizer com toda certeza se foi realmente bom! Porque vai chegando o fim da tarde e começa uma nostalgia da sexta, do sábado...

Eu até que aproveitei! Dei minha caminhada na praia, parei pra tomar um sol, ouvir um pouco de música, ver o mar balançar pra lá e pra cá...mas não entrei na água, fiquei com medo de engravidar com sêmen alheio. Tantas Cicarellis no mar que cheguei à conclusão: São mesmos amorais esses cariocas!

Depois pensei melhor (porque não gosto que falem mal deles), eu também não sei se todos aqueles casais animadinhos eram cariocas...estou a falar sério, na minha caminhada tinham 4 que as pessoas observavam.

Além de poluída, espermatozóides pra tudo que é lado. A prefeitura tem que tomar além das medidas normais de saneamento.

Pois sim, fiz o trajeto de volta ao lar e estava tendo gravação do ¨Olívias na TV¨, do canal Multishow. Não tava fazendo nada mesmo, parei no Largo do Machado pra acompanhar. Depois ficou chato, voei pra casa, tinha que tomar banho, almoçar e pegar a tradicional roda de choro, que não perco jamais!

Além do Choro, onde uma moradora de rua, muito suja, dançava feliz ao som do Coreto, confirmei o PODER de uma canção, mesmo sem nada, ela parecia a mais feliz do mundo, pelo menos naquele instante e depois dessa visão, lá fui eu feliz também fazer meu giro pela feira. Achei melhor voltar para casa, quando percebi que começava a desejar tudo que tinha lá. E eu tava com cartão na mão e isso era muito perigoso.

Segura dentro do lar, escolhi um novo suspense, que quase acabei com meus florais para conseguir chegar até o fim do filme (assisti: Tese sobre um homicídio).

Apesar de ser um bom filme, não deixou de passar o pensamento: Você devia ter ido à missa.

Depois desci novamente, por culpa de Geraldo Tinoco que postou foto de uma infinidade de pães de queijo e ele escreve no título: ¨Isso com um café...¨. Não deu outra, por mais que eu avisasse para meu cérebro, que deveria passar o resto do dia com líquidos (porque...sabe...no almoço fiz um tutu de feijão, pouquinho, para matar a saudade da família...). Fim das contas, fui parar na Americanas e me vi sentada com uma cesta de pãozinhos e um capuccino bem quentinho. Foi a Glória e a decepção comigo mesma. Mas como a síndrome de Pollyanna ainda não saiu de mim, achei dez razões para sair feliz de lá.

Tomara que o domingo de vocês tenha sido BEM aproveitado. Divido o meu, não por achar que foi o melhor do mundo. Pelo bem da verdade, esse registro fiz para mim: Como o final de semana, que percebi, que não vivo mais com a síndrome do pânico que me acometeu anos atrás. Que sou capaz novamente de caminhar sozinha e me divertir. Graças aos florais, graças à Biodança, graças ao psicólogo que tive, graças a minha força de vontade, graças a Deus!

Paz e Luz!

Ana

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