sábado, 22 de junho de 2013

Dia 413- Ter inimigos

NÃO TENHO INIMIGOS!

Mente quem diz.

Divaldo Franco afirma que é mesmo impossível não tê- los, afinal, estamos cercados de espíritos encarnados e desencarnados em pleno desenvolvimento, portanto imperfeitos e nós que estamos ainda na linha da escala evolutiva, atraímos com nossas baixas vibrações e pensamentos negativos de tristeza, raiva, ira, essas companhias perniciosas.

O inimigo pode ser o melhor amigo, que esconde seus sentimentos e ressente- se com você porque tudo de bom lhe acontece e a ele (a) não; O inimigo pode ser o irmão que divide o quarto, pela mesma razão ou outras mais; O inimigo é o primo invejoso, o tio, a tia que inveja primeiro a irmã para depois invejar o sobrinho; O inimigo pode ser o chefe do trabalho, o colega, alguém que você nem conversa; O ex- marido, a ex- esposa, o ex- namorado, a ex- namorada; Já vi, mãe e pai serem inimigos dos filhos. O inimigo pode ser qualquer um.

As razões são tão múltiplas, desde algo que seu oponente não tenha e você tem, pode ser um objeto: A sua casa, o seu carro ou sua arte de ser feliz na vida; Pode ser o marido, a esposa, a mãe ou o pai que você tenha; Pode ser algo que você fez ou algo que ele fez a você, e um espaço negro imenso se forma entre os opositores.

O primeiro passo é, independente das razões, aprenda a não guardar raiva, nem nenhum sentimento ruim em relação a pessoa, porque aí, você adoece primeiro.

O segundo passo é NÃO CONVIVER, se o inimigo for o chefe, faça seu trabalho, torne- se quase invisível, se ainda não puder mudar de emprego; Se for alguém que você mora, fique ¨Invisível¨, mudo, evite o confronto e no seu silêncio com a pessoa (não é na casa), seja justo, não cantarole para pirraçar, não mande indiretas, seja humilde como um monge no mosteiro, medite, reze, para essa situação mudar.

Agora, se mora longe do inimigo, bloqueie o seu face, pra que lhe interessa saber a vida dele e ele a sua? Quanto menos sintonia, souberem um do outro, sem notícias nem lembrarão que um e outro existem e viverão em paz.

Peça aos amigos que não lhe passem notícias até que sinta que sua mágoa foi embora, até que sinta vontade de ajudar o outro de alguma forma, até que se sinta pronto para perdoar.

Conto- lhes agora a lição do lobo:

O animal quando está cheio de pulgas, não perde tempo a desgastar- se coçando a própria pele e passar raivas durante a tarefa. Ele vai em busca logo da solução: Pêlos de ovelhas e carneiros! Faz uma bola com a boca e segurando a bola vai até o rio mais próximo, ficando submerso só com a bola fora da água. As pulgas correm seu corpo até o tufo de lã e ele abre então a boca e deixa lá o rio levar os seus infortúnios.

Tome lá um banho (com sal grosso de preferência), faça uma oração e deixe a água levar embora a inveja, o ódio, os ressentimentos, toda dor que vai na sua alma e escolha enfim, ser feliz, sem mal algum a perturbar a mente e o corpo.

A vida meus amigos, espera na esquina, deixe o outro com sua caminhada, cave ele sozinho suas amarguras.

E você?

Viva no mar, na Cachoeira, no rio, na piscina...

Paz e Luz,

Ana Lôbo Lima

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