sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Dia 314- Gestação adotiva

O assunto adoção nunca foi um problema para mim, a minha própria adoção feita de maneira legal, de papel passado, ainda bebê (com apenas cinco meses de vida), não foi feito com dramatização, lembro como hoje aos cinco anos de idade, minha mãe adotiva (irmã da minha mãe biológica) a me contar durante o banho, de maneira cuidadosa sobre a tia Dal (a mãe biológica) e a partir disso foi tudo bem!

Só lá na adolescência começaram os questionamentos, a busca pela verdade, a busca da minha origem, a busca de mim, a busca de um vazio eterno, que por mais amada e bem cuidada, existia, dentro de mim.

Quem é adotivo sabe do que estou falando.

Compreendo perfeitamente cada frase do discurso da menina Aisha da novela Salve Jorge e compreenderei a dor, o sentimento, as tristezas e as alegrias do ser que quero, desejo e irei adotar.

Tanto quanto ou talvez ainda mais que ter um filho biológico, desejo adotar, não um bebê, quero uma criança, mesmo que todos digam que vai me dar
problema (ah as pessoas nem imaginam, que não é a idade que causa o conflito), uma criança que não seja da minha cor, uma criança que conhece a rejeição, uma criança que me conquiste pelo olhar, pelo coração, pela energia e pelo sentimento aqui dentro que me faça dizer: É essa!

Já nasceu, eu sei, eu sinto.

Rezo todos os dias para que Deus proteja esse meu filho (a) e que ele (a) me reconheça quando nos encontrarmos.

Estou gestando meus amigos e familiares, uma gestação que será mais que nove meses, num tempo que não posso prever, mas posso sentir.

Aos que um dia pensaram ou pensam nessa possibilidade, indico este livrinho:

Guia do Pai Adotivo - Orientações para uma Adoção Feliz, o autor é o Doutor em Geografia, Sávio Renato Bittencourt Soares Silva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

 SINOPSE

¨O universo afetivo dos pais adotivos é rico em afeto, sem dúvida. Mas é preciso mais do que afeto para construir laços de ternura que possibilitem a criação exitosa de um filho. As peculiaridades da adoção, os preconceitos, as conquistas e descobertas são aqui partilhadas e debatidas para facilitar a vivência dos pais por adoção.Como a construção de uma relação emocionalmente sadia passa obrigatoriamente pela preparação dos pais, esta obra se torna fundamental para quem pretende viver ou já vive a adoção: pais, filhos, avós, tios e amigos da família adotiva vão ter uma excelente oportunidade de reflexão e crescimento.¨

Paz e Luz, meus amigos e familiares, Paz e Bem!

Ana Alcina Lôbo dos Santos Lima
(Iridologista, Reikiana e Terapeuta Floral de Bach)
CBO 3221- 25
Registro 3.054
E- mail: ana.alslima@gmail.com

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