sábado, 29 de setembro de 2012

Dia 210- Johann Sebastian Bach

Não sou especialista em música. Longe disso. Sou mesmo uma curiosa.

Música para mim, tem alma, tem missão e história como todos nós.

Sendo a caçula de uma família numerosa, que mantêm relações com seus cônjuges há mais de 25 anos, então posso dizer que fui criada por dois pais e 10 irmãos, todos eles de diferentes gostos musicais, todos eles apreciadores de boa música (pensando bem, nem todos, há um que gosta de gênero musical duvidoso). 

Um dos meus cunhados foi o que trouxe para minha casa, a música erudita. No início eu não gostava, preferia os vinis da Xuxa e das paquitas com certeza, mas eu tinha um livro infantil, que descrevia sobre os grandes compositores e suas obras, então eu associava a música à sua história e aí... elas ganharam ALMA.

Hoje é basicamente o que eu escuto, ao acordar, para cozinhar, para meditar, estudar e principalmente antes de atender alguém ou passar alguma recomendação terapêutica.

Esse tipo de música ativa minha concentração e eu produzo muito mais, com toda certeza! Ao mesmo tempo que acalma e relaxa meu corpo e meu espírito.

A lindíssima Air, de Johann Sebastian Bach é para todos os momentos, inclusive para preparação do Evangelho no Lar. Air, soube por aí, é também a predileta da maioria dos espíritos de luz, agrado- os com o maior prazer.

Pouco se sabe dessa ou qualquer outra música de Bach, ele deixou poucos manuscritos e nenhum deles específicos sobre cada composição.

O que sei de Bach é sobre sua vida e sua infância: Ele foi criado pelo irmão a partir dos seus 10 anos, quando ficou órfão. Seu pai era músico, seu irmão também, ele provinha de uma família já famosa na Alemanha por mais de duzentos anos e nessa época não se falava em compositores sem julgar que todos fossem "Bachs¨!

O irmão não dava- lhe moleza, mas o menino nunca perdeu a coragem, começou a trabalhar cedo e aos quinze começou a cantar no coral na igreja e ter ensino formal de música. Talvez tenha sido esse o início do gosto em fazer composições religiosas e praticamente todas as noivas o escolherem para tocar em seus casamentos: Jesus, alegria dos homens, Oratório de Natal (também já vi ser tocada!), Ária na corda Sol (Air) e a fofa Minueto, que compôs para sua esposa, Anna!

E quem nunca teve medo da Tocata e Fuga em ré menor?

Não à toa, Bach foi o maior dos Bachs, superando a sua tradicional família e o precursor da música erudita levando inspiração a Mozart, Beethoven e Chopin. E ele tinha lá suas predileções: A Paixão segundo São Matheus e a Paixão segundo São João e foi a primeira que trouxe reconhecimento de suas músicas esquecidas desde a sua morte e tocada por nada menos que Mendelssohn, em Berlim, no ano de 1829.

Recomendo Air para finalizar em bom sono o dia de sábado!




Beijos musicais,

Anna


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