Ontem assisti esse filme e até agora estou envolvida por tanto encantamento e achei- me na obrigação de aqui divulgá-lo, primeiro porque ela é uma lição para todos nós, principalmente para nós mulheres, segundo porque o filme é feito com tamanha realidade, sem aquela coisa piegas de filme católico, é uma beleza que não dá pra descrever aqui.
Eu conhecia obviamente Santa Rita, até por ter estudado toda a vida em escolas católicas, mas não conhecia sua história de vida, nem sequer que havia sido casada! Isso surpreendeu- me deveras, pois na minha cabecinha, pra ser santa tinha que ser imaculada (vocês estão me entendendo hãm?!), bom a Nossa Senhora é casada, mas é também a mãe de Jesus, então a julgava ser única! Mas as surpresas não acabam aí : Filha única, foi mãe, viúva, religiosa e
estigmatizada (recebeu as chagas de Nosso Senhor Jesus cristo em seu
corpo). Nasceu em 1381. Queria ser religiosa, mas casou-se por desejo
dos pais. Foi maltratada pelo marido (que era um assassino, pasmem!) inúmeras vezes. Era tão
obediente a ele que nem ia à Igreja sem sua permissão. Após 20
anos de oração, o esposo se converteu e lhe pediu perdão. Um dia,
porém, o encontraram assassinado. Seus dois filhos juraram vingança.
Santa Rita rogou ao Senhor que salvasse seus filhos antes de
cometerem um pecado mortal. Os dois padeceram de uma enfermidade
fatal. Santa Rita quis entrar no Convento das irmãs Agostinianas, mas elas
não queriam uma viúva. Então, ocorreu um milagre. Ela caiu em
êxtase e quando voltou a si estava dentro do monastério que tinha
as portas trancadas. Assim, as monjas não puderam negar-lhe a
entrada. Antes de morrer pediu para que lhe trouxessem uma rosa e dois figos, acharam que ela delirava, era impossível encontrar tais coisas em pleno inverno! Mas lá estava, ela agradeceu o presente divino e partiu.A roseira, que ainda existe, dá todos os
anos , flores em pleno inverno.
Mas escrever dessa forma é resumido demais, para entenderem o meu fascínio, por favor, assistam o filme e depois contem- me aqui! Observem a paixão que devotava ao marido, a forma que educou os seus filhos, sobretudo a fé que tinha no Cristo, não era uma fé cega, como todos nós, havia momentos que ela se desesperava e questionava os desígnios divinos, na verdade, ela até se enfurecia, houve momentos de perder a fé (quando os filhos morrem), mas a dor passa, porque isso acontece, por mais que achamos que a dor que sentimos hoje não irá embora, e é nesse momento que ela se converte. É muito, muito bonito, não tem como não se emocionar com o filme.
Algumas fotos atuais dos lugares que marcam a presença de Santa Rita:
A cela em que dormia, antes do seu desencarne
O roseiral em Cássia
Outra foto do roseiral
O corpo
O tronco da videira
A videira do mosteiro
*As imagens foram retiradas da internet
Fica aí mais uma dica de filme,
Beijinhos,
Anna
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