Quantas vezes eu já disse que amo essa cidade?
¨A beleza que não é só minha...
e o mundo inteirinho se enche de graça por causa do amor¨
Quando eu declaro meu amor pelo Rio e dessa beleza em tudo que há, pensam só que me refiro ao Corcovado, ao Pão de Açúcar, ao Jardim Botânico, à floresta da Tijuca, à Copacabana, à Lagoa Rodrigo de Freitas, ao bairro das Laranjeiras, ao...
pensam que me refiro a tudo que óbvio e que nenhum cristão pode se negar a dizer que a cidade maravilhosa é um desbunde de beleza!!
Deus parou aqui, sentou, desenhou com calma no seu dia mais inspirador!
Mas a beleza do Rio se estende em pequenos momentos poéticos que me afagam a alma como por quando caminho nos jardins do Palácio do Catete, quando tomo café-da-manhã no Parque Lage ou quando sento para apreciar a pequena cachoeira do Parque Guinle, sentada numa daquelas árvores que formam um banco ou quando escuto o chorinho da Praça São Salvador ou quando leio assim: ¨Aula de Ioga no Palácio do Catete, no pé da amendoeira¨. Ahhh que isso me enche de amores!!!
Ontem vejam só, fui fazer uma visita a uma amiga de uma amiga no Jardim Botânico e deparei- me com a Rua Maria Angélica! Quem conhece já sabe o que vou dizer!! Que encanto é aquela rua bucólica de prédios antigos, belos, poéticos, cercados de árvores que se encontram, a praça do Jacarandá e com a maior cara de ¨Aqui moram as pessoas mais felizes¨! E para completar, um homem com sua varanda escancarada ouvia Jazz!! Ah pois, estou falando, tenho cá testemunhas! Um vizinho que num lugar mágico como aquele, não escuta funk, nem axé , nem Luan Santana (Ah, não gosto, não gosto). Um vizinho que escuta Jazz!
Dei muitos suspiros!
Ahh e me senti o viadante deslumbrado, do Soneto de Osvaldo Orico :
¨Depois de ver os mundos que criara,
Cheios de força, cheios de esplendor,
Deus, em certa manhã formosa e clara,
Não bastando ser Deus, fez-se pintor.
Quis dar à vida outro primor,
E com as tintas que o Éden pintara,
Pôs em quadro de cumes e de cor
A curvatura azul da Guanabara.
É assim, oh!, viandante deslumbrado!,
Que vês, de longe, sobre o Corcovado,
O criador em sua pintura estranha;
E miras rutilante de beleza,
Cristo desabrochar da Natureza,
Como um lírio de luz sobre a montanha.¨
Rio, EU TE AMO!
Ana
Na foto: Um dos mirantes do Jardim Botânico.
¨A beleza que não é só minha...
e o mundo inteirinho se enche de graça por causa do amor¨
Quando eu declaro meu amor pelo Rio e dessa beleza em tudo que há, pensam só que me refiro ao Corcovado, ao Pão de Açúcar, ao Jardim Botânico, à floresta da Tijuca, à Copacabana, à Lagoa Rodrigo de Freitas, ao bairro das Laranjeiras, ao...
pensam que me refiro a tudo que óbvio e que nenhum cristão pode se negar a dizer que a cidade maravilhosa é um desbunde de beleza!!
Deus parou aqui, sentou, desenhou com calma no seu dia mais inspirador!
Mas a beleza do Rio se estende em pequenos momentos poéticos que me afagam a alma como por quando caminho nos jardins do Palácio do Catete, quando tomo café-da-manhã no Parque Lage ou quando sento para apreciar a pequena cachoeira do Parque Guinle, sentada numa daquelas árvores que formam um banco ou quando escuto o chorinho da Praça São Salvador ou quando leio assim: ¨Aula de Ioga no Palácio do Catete, no pé da amendoeira¨. Ahhh que isso me enche de amores!!!
Ontem vejam só, fui fazer uma visita a uma amiga de uma amiga no Jardim Botânico e deparei- me com a Rua Maria Angélica! Quem conhece já sabe o que vou dizer!! Que encanto é aquela rua bucólica de prédios antigos, belos, poéticos, cercados de árvores que se encontram, a praça do Jacarandá e com a maior cara de ¨Aqui moram as pessoas mais felizes¨! E para completar, um homem com sua varanda escancarada ouvia Jazz!! Ah pois, estou falando, tenho cá testemunhas! Um vizinho que num lugar mágico como aquele, não escuta funk, nem axé , nem Luan Santana (Ah, não gosto, não gosto). Um vizinho que escuta Jazz!
Dei muitos suspiros!
Ahh e me senti o viadante deslumbrado, do Soneto de Osvaldo Orico :
¨Depois de ver os mundos que criara,
Cheios de força, cheios de esplendor,
Deus, em certa manhã formosa e clara,
Não bastando ser Deus, fez-se pintor.
Quis dar à vida outro primor,
E com as tintas que o Éden pintara,
Pôs em quadro de cumes e de cor
A curvatura azul da Guanabara.
É assim, oh!, viandante deslumbrado!,
Que vês, de longe, sobre o Corcovado,
O criador em sua pintura estranha;
E miras rutilante de beleza,
Cristo desabrochar da Natureza,
Como um lírio de luz sobre a montanha.¨
Rio, EU TE AMO!
Ana
Na foto: Um dos mirantes do Jardim Botânico.
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