sábado, 15 de novembro de 2014

Dia 740- Rio, pura poesia!

Quantas vezes eu já disse que amo essa cidade?

¨A beleza que não é só minha...
e o mundo inteirinho se enche de graça por causa do amor¨

Quando eu declaro meu amor pelo Rio e dessa beleza em tudo que há, pensam só que me refiro ao Corcovado, ao Pão de Açúcar, ao Jardim Botânico, à floresta da Tijuca, à Copacabana, à Lagoa Rodrigo de Freitas, ao bairro das Laranjeiras, ao...
pensam que me refiro a tudo que óbvio e que nenhum cristão pode se negar a dizer que a cidade maravilhosa é um desbunde de beleza!!

Deus parou aqui, sentou, desenhou com calma no seu dia mais inspirador!

Mas a beleza do Rio se estende em pequenos momentos poéticos que me afagam a alma como por quando caminho nos jardins do Palácio do Catete, quando tomo café-da-manhã no Parque Lage ou quando sento para apreciar a pequena cachoeira do Parque Guinle, sentada numa daquelas árvores que formam um banco ou quando escuto o chorinho da Praça São Salvador ou quando leio assim: ¨Aula de Ioga no Palácio do Catete, no pé da amendoeira¨. Ahhh que isso me enche de amores!!!

Ontem vejam só, fui fazer uma visita a uma amiga de uma amiga no Jardim Botânico e deparei- me com a Rua Maria Angélica! Quem conhece já sabe o que vou dizer!! Que encanto é aquela rua bucólica de prédios antigos, belos, poéticos, cercados de árvores que se encontram, a praça do Jacarandá e com a maior cara de ¨Aqui moram as pessoas mais felizes¨! E para completar, um homem com sua varanda escancarada ouvia Jazz!! Ah pois, estou falando, tenho cá testemunhas! Um vizinho que num lugar mágico como aquele, não escuta funk, nem axé , nem Luan Santana (Ah, não gosto, não gosto). Um vizinho que escuta Jazz!

Dei muitos suspiros!

Ahh e me senti o viadante deslumbrado, do Soneto de Osvaldo Orico :

¨Depois de ver os mundos que criara,

Cheios de força, cheios de esplendor,

Deus, em certa manhã formosa e clara,

Não bastando ser Deus, fez-se pintor.

Quis dar à vida outro primor,

E com as tintas que o Éden pintara,

Pôs em quadro de cumes e de cor

A curvatura azul da Guanabara.

É assim, oh!, viandante deslumbrado!,

Que vês, de longe, sobre o Corcovado,

O criador em sua pintura estranha;

E miras rutilante de beleza,

Cristo desabrochar da Natureza,

Como um lírio de luz sobre a montanha.¨

Rio, EU TE AMO!

Ana

Na foto: Um dos mirantes do Jardim Botânico.

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