Levantar e apesar do frio, um sol nasce lá fora e é um bom dia para sair.
Com a mesma roupa que dormia, ela saiu. De pijama? Oh não, era uma roupa comum que ela fez de pijama! E quem há de saber que dormiu com ela, se outros moradores descem lá com suas roupas de baixo e ninguém nada diz?
E foi andar nos jardins do Palácio, mesmo lugar onde baronesas mexericaram enquanto caminhavam com suas sombrinhas com babados nas pontas e ela sorri ao pensar nisso. O que diziam? De quem falavam? Só a terra, o lago e as árvores sabem.
Na volta, trocou o vestido que não percebeu rasgado e ainda com a etiqueta por uma bolsa que apreciou mais ou menos; Passou na florista e comprou um vaso de flor amarela- solar para alegrar a casa; Comprou ímas de xícaras que não precisava, mas que gostou e quis levar. Deixou recado na locadora, para lhe levarem no fim da tarde, o filme Diana que há muito quer assistir, pois perdeu o prazo quando passaram no São Luiz.
Ela ainda gosta de rosa, de dourado e de coisas de princesas.
Enfim, chegou em casa, suspirou, bebeu quase toda a água do filtro, olhou para ver se as coisas estavam no lugar e gostou de tudo que viu lá fora, lá dentro e dentro dela.
E o que de mais tem lá?
Tem tudo que precisa para viver:
Paz.
foto: O jardim do passeio dessa manhã.
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