Domingo
 é um dia tão esquisito, que mesmo quando é bom, a gente não sabe dizer 
com toda certeza se foi realmente bom! Porque vai chegando o fim da 
tarde e começa uma nostalgia da sexta, do sábado...
 
 Eu até que 
aproveitei! Dei minha caminhada na praia, parei pra tomar um sol, ouvir 
um pouco de música, ver o mar balançar pra lá e pra cá...mas não entrei 
na água, fiquei com medo de engravidar com sêmen alheio. Tantas Cicarellis no mar que cheguei à conclusão: São mesmos amorais esses cariocas!
 
 Depois pensei melhor (porque não gosto que falem mal deles), eu também 
não sei se todos aqueles casais animadinhos eram cariocas...estou a 
falar sério, na minha caminhada tinham 4 que as pessoas observavam.
 
 Além de poluída, espermatozóides pra tudo que é lado. A prefeitura tem que tomar além das medidas normais de saneamento.
 
 Pois sim, fiz o trajeto de volta ao lar e estava tendo gravação do 
¨Olívias na TV¨, do canal Multishow. Não tava fazendo nada mesmo, parei 
no Largo do Machado pra acompanhar. Depois ficou chato, voei pra casa, 
tinha que tomar banho, almoçar e pegar a tradicional roda de choro, que 
não perco jamais!
 
 Além do Choro, onde uma moradora de rua, 
muito suja, dançava feliz ao som do Coreto, confirmei o PODER de uma 
canção, mesmo sem nada, ela parecia a mais feliz do mundo, pelo menos 
naquele instante e depois dessa visão, lá fui eu feliz também fazer meu 
giro pela feira. Achei melhor voltar para casa, quando percebi que 
começava a desejar tudo que tinha lá. E eu tava com cartão na mão e isso
 era muito perigoso.
 
 Segura dentro do lar, escolhi um novo 
suspense, que quase acabei com meus florais para conseguir chegar até o 
fim do filme (assisti: Tese sobre um homicídio). 
 
 Apesar de ser um bom filme, não deixou de passar o pensamento: Você devia ter ido à missa.
 
 Depois desci novamente, por culpa de Geraldo Tinoco que postou foto de 
uma infinidade de pães de queijo e ele escreve no título: ¨Isso com um 
café...¨. Não deu outra, por mais que eu avisasse para meu cérebro, que 
deveria passar o resto do dia com líquidos (porque...sabe...no almoço 
fiz um tutu de feijão, pouquinho, para matar a saudade da família...). 
Fim das contas, fui parar na Americanas e me vi sentada com uma cesta de
 pãozinhos e um capuccino bem quentinho. Foi a Glória e a decepção 
comigo mesma. Mas como a síndrome de Pollyanna ainda não saiu de mim, 
achei dez razões para sair feliz de lá.
 
 Tomara que o domingo de
 vocês tenha sido BEM aproveitado. Divido o meu, não por achar que foi o
 melhor do mundo. Pelo bem da verdade, esse registro fiz para mim: Como o
 final de semana, que percebi, que não vivo mais com a síndrome do 
pânico que me acometeu anos atrás. Que sou capaz novamente de caminhar 
sozinha e me divertir. Graças aos florais, graças à Biodança, graças ao 
psicólogo que tive, graças a minha força de vontade, graças a Deus!
 
 Paz e Luz!
 
 Ana

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