Andei bem ocupada, mas já explico por quê:
Domingo foi dia de Reis! Dia de retribuir! Dia de ofertar! E assim seguiu minha vida essa semana!
Estou cá com um paciente dengoso, exagerado, dramático: O meu cunhado, Moniz, marido da minha irmã, Inês.
Ele foi um paizão para mim, ele e minha irmã estão juntos desde que eu tinha 7 anos de idade e aí se vão 27 anos que estão juntos!
Ele sofreu um acidente aqui no Rio, quando estava aqui há apenas uma semana, veio à trabalho. Uma bicicleta o pegou em cheio, deslocando e fraturando a clavícula e um dos dedos, tendo que fazer cirurgia. Acabou sendo operado no mesmo dia e teve que fazê- lo no hospital público para onde foi levado.
Isso foi na sexta à noite, depois de ter tido um dia realmente cheio, quando acabo de chegar em casa, recebi o telefonema e lá foi eu às pressas com algumas gostas de rescue para o hospital (senão não teria dado conta!) e quem acha- me pessoa muito calma, se surpreenderia ao ver a minha primeira reação quando eu o vi na maca: Olhei- o no fundo dos seus olhos e o repreendi: ¨ Eu não falei pra você? Por quê não tomou mais cuidado?¨. Parecia uma mãe brava ao repreender o filho teimoso. (No dia anterior tinha alertado ele que isso poderia acontecer e pedi que ele tomasse mais cuidado ao atravessar a rua, um recado claro, mas casa de ferreiro, espeto de pau, meus familiares às vezes, não levam- me à sério!)
E como uma mãe, depois do desabafo, me compadeci com seu tremor de pânico e a dor (imaginem a dor) que ele sentia, o sangue na minha frente e eu lá, pedi forças, preparei- me e apliquei reiki, sem vergonha, sem pensar, sob os olhares curiosos de quem passava pelos corredores e eu nem aí...que mãe se importaria?
Ele ficou calmo, cada vez mais calmo, ficou quieto e eu enfim, pude correr para buscar e cobrar o socorro médico que ele precisava.
Depois de horas no hospital, domingo ele teve alta. Preparei- lhe comida caseira (feijão, arroz, farofinha de manteiga, bifinhos acebolados bem molinhos); o famoso bolo de milho com recheio de leite condensado; sopinha para a noite; cama com gotas de alfazema; incenso de canela como ele gosta; casa limpa e perfumadinha; garrafinha de água com rescue, suco de maracujá, palavras de força no mural improvisado que preguei na parede.
Porque esses dias não sou a filha, esses dias sou a mãe dele.
Estou cá com um paciente dengoso, exagerado, dramático: O meu cunhado, Moniz, marido da minha irmã, Inês.
Ele foi um paizão para mim, ele e minha irmã estão juntos desde que eu tinha 7 anos de idade e aí se vão 27 anos que estão juntos!
Ele sofreu um acidente aqui no Rio, quando estava aqui há apenas uma semana, veio à trabalho. Uma bicicleta o pegou em cheio, deslocando e fraturando a clavícula e um dos dedos, tendo que fazer cirurgia. Acabou sendo operado no mesmo dia e teve que fazê- lo no hospital público para onde foi levado.
Isso foi na sexta à noite, depois de ter tido um dia realmente cheio, quando acabo de chegar em casa, recebi o telefonema e lá foi eu às pressas com algumas gostas de rescue para o hospital (senão não teria dado conta!) e quem acha- me pessoa muito calma, se surpreenderia ao ver a minha primeira reação quando eu o vi na maca: Olhei- o no fundo dos seus olhos e o repreendi: ¨ Eu não falei pra você? Por quê não tomou mais cuidado?¨. Parecia uma mãe brava ao repreender o filho teimoso. (No dia anterior tinha alertado ele que isso poderia acontecer e pedi que ele tomasse mais cuidado ao atravessar a rua, um recado claro, mas casa de ferreiro, espeto de pau, meus familiares às vezes, não levam- me à sério!)
E como uma mãe, depois do desabafo, me compadeci com seu tremor de pânico e a dor (imaginem a dor) que ele sentia, o sangue na minha frente e eu lá, pedi forças, preparei- me e apliquei reiki, sem vergonha, sem pensar, sob os olhares curiosos de quem passava pelos corredores e eu nem aí...que mãe se importaria?
Ele ficou calmo, cada vez mais calmo, ficou quieto e eu enfim, pude correr para buscar e cobrar o socorro médico que ele precisava.
Depois de horas no hospital, domingo ele teve alta. Preparei- lhe comida caseira (feijão, arroz, farofinha de manteiga, bifinhos acebolados bem molinhos); o famoso bolo de milho com recheio de leite condensado; sopinha para a noite; cama com gotas de alfazema; incenso de canela como ele gosta; casa limpa e perfumadinha; garrafinha de água com rescue, suco de maracujá, palavras de força no mural improvisado que preguei na parede.
Porque esses dias não sou a filha, esses dias sou a mãe dele.
Paz e Luz!
Ana
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