Para mim, faxinar a casa, também é faxinar a alma. Você mexe com suas lembranças ao encontrar um bilhete, uma carta de amiga querida que não vê há anos, um recibo de um restaurante bacana ou de outros lugares que teve bons momentos... Penso que a faxina cansa mais psicologicamente que fisicamente.
Minha casa é pequena, mas limpando cuidadosamente cada aresta, todo o rodapé, limpar armários e guarda- roupas é claro que cansa, mas essas paradas para observar coisas que não vê mais, esse retorno ao passado (e olha que não sou de guardar coisas, passo adiante o que não uso, mas sempre fica um que não quero me desapegar ou por ser herança familiar ou por ser objetos de grande estima) é deveras cansativo.
E cá estou eu, pós um longo banho (desculpas à Mãe Natureza e ao consumo consciente), alimentada e com os pézinhos pro ar e lendo um livro lindo, lindo que não me canso de ler e reler e reler...
Para quem quiser ler alguns capítulos, tem ele em pdf:
http://www.livrariascuritiba.com.br/Capitulo/LV268719.pdf
Anna
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