Hoje, minha oração foi feita com muito mais emoção, pois os trabalhadores da lavoura são os meus próprios pais, que amorosos e cuidadosos que são enviaram- me direto de Brumado uma verdadeira fartura de coisas de nossa terra. A maioria coisas plantadas e colhidas de suas próprias mãos e absolutamente com um sabor tão delicioso, que já havia me esquecido como era mesmo o gosto de cada verdura. Nada aqui preserva o sabor das verduras e legumes de forma tão verdadeira como essas plantadas com o amor dos meus pais.
Honro meu pai e minha mãe por terem me ensinado a sofisticação e a simplicidade. E que mesmo terem me ofertado os melhores colégios e tudo do bom e do melhor, ensinaram- me a valorizar as coisas simples e que são elas, as melhores coisas da Terra. Meus pais que nos ensinaram a nos comportar com refinamento nos restaurantes mais caros, nos ensinaram a sentar no chão e comer de mão; Ensinaram- nos a conviver com gente com dinheiro e gente com muito pouco e apreciar os dois; Ensinaram- nos a nunca responder os mais velhos e honra- los com a sabedoria que eles nos trazem.
Eu te honro Waldemir e Ivone por tudo e pela refeição mais deliciosa que tive esse ano.
Na foto: Feijão andu ou mais conhecido como feijão verde, com temperos de minha terra: cebola roxa, pimentão, coentro em grão, coentro fresco, alho, cominho, pimenta do reino moída na hora, mostarda em grão; Abóbora com quiabo do sítio do meu pai e leitão assado desfiado (uma das criações do meu pai), licor de cacau da minha mãe, limões do sítio.
Que Deus abençoe- os!
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