quinta-feira, 28 de março de 2013

Dia 348- Pequenos Milagres

Hoje eu tive uma grata surpresa, daquelas que deixou- me encantada e faz- me sorrir cada vez que lembro!

Chama- se Nayla!

Nayla é uma amiga do face, não nos conhecemos pessoalmente e esse encontro se deu, porque Nayla e eu temos uma amiga em comum e quando essa amiga respondeu um post meu, despertou a curiosidade dela que foi ler o que eu havia escrito e pelo que eu soube, identificou- se por completo (aquele texto que falo sobre tornar- se madura e porque cortei os cabelos!).

À partir desse texto, Nayla despertou para minha profissão, entrou em contato comigo, adicionei ela aqui, a simpatia foi imediata e temos contatos ocasionais.

Mesmo depois de fazer uma limpa e escolher a dedo quem devia permanecer em minha lista de amigos, Nayla continuou porque era mesmo para ficar, eu não tinha razão alguma para tirá-la, eu gostava de vê-la entre os meus conhecidos mais queridos.

Hoje para a minha surpresa, Nayla revela que eu tenho dois parentes dela na minha lista: Uma tia e um primo, o que já foi para mim, uma surpresa muito boa! Até descobrir que Nayla é neta de uma senhora a qual eu devo muito, a senhora que ensinou- me a lição do doar não com a obrigação de fazer o bem, mas com boa vontade e amor.

Quando o meu irmão adoeceu seriamente, uma das primeiras providências foi levá-lo para um tratamento no Centro Espírita que eu frequentava, a vovó de Nayla, que era também vizinha de prédio foi que conduziu meu irmão e tomou as providências para que ele fosse bem atendido, pois ela também é uma das principais trabalhadoras da casa.

Nessa época, eu não era espiritualizada como sou hoje, não com a entrega de hoje. E assim, desesperava- me fácil, chorava mais fácil ainda, ver meu irmão morrer um pouco dia após dia, foi muito duro, foi um época muito difícil, muito atribulada e na época, sem os esclarecimentos de hoje, tudo era muito confuso, a linha tênue que separava- me de Deus se tornava cada vez mais fina, eu não aceitava a morte, não com alguém tão próximo...

Iracema, a vovó de Nayla, era meu socorro, meu abrigo e minha fonte de fé e esperança. Nos dias de maior dor, era para ela que eu corria e todas as vezes que eu batia em sua porta, acolhia- me com tanto amor e tanta psicologia, que renovava as minhas forças e eu saía achando que TUDO ía dar CERTO!

Não deu da forma que eu queria, meu irmão, como a maioria sabe, dentro de um ano, acabou mesmo por desencarnar e eu, em um ano, durante a enfermidade dele, fui na casa de Iracema, não três vezes, mas tantas, que nem sei a conta.

Iracema deixou em mim, a lição do amor ao próximo.

Se hoje não me nego jamais escutar alguém, principalmente na hora da necessidade; Se meus atendimentos em Iridologia, não acabam na entrega do laudo; Se continuo a dar assistência quem até mim, vem pedir ajuda, eu aprendi com essa senhora, que em nenhum momento achou a minha dor pequena, que nunca fechou a porta da sua casa, que nunca deixou de me atender porque estava ocupada, que nunca mostrou cansaço, mesmo quando eu repetia o mesmo terço do sofrimento.

A senhora que foi anjo em minha vida, que acolheu a mim, meu irmão e minha família com carinho, que emprestou- me livros e mais livros, que me prepararam para o momento de agora, que estava presente, quando amigo nenhum da minha idade, jamais esteve enquanto eu sofria.

Essa senhora que é o que quero ser quando ¨crescer¨, com a mesma espiritualidade, com a mesma sabedoria, com a mesma sensibilidade na forma de olhar o outro, é a mamãe de uma mulher que admiro, vovó de um ex- aluno, que tenho muita saudade da época que ele era pequenino e vovó da Nayla.

Irá e os seus são sempre presentes em minhas orações, porque algumas vezes na vida, tudo que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.

Nayla que ganhou um espaço maior na morada do meu coração,

Seja novamente, muito bem vinda, entre os meus!

*Imagem extraída da internet


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