Quando aqui cheguei...
Acostumei- me a entrar numa loja e me sentir um fantasma, porque ninguém vem atender e quando atendem, fazem tanto desdém, que parece que você pede favor. Acostumei- me também, em entrar em lojas sofisticadíssimas, de chinelo havaiana e roupa muito simples e ser muitíssimo bem tratada.
Acostumei- me com o calor de quarenta e seis graus e o frio de quinze graus.
Só não me acostumo com a paisagem mais bonita do MUNDO, todo dia acho que fica ainda mais e mais bonita. Acostumei- me também a ver a paisagem mais absurdamente feia.
Acostumei- me a não receber bom dia dos meus vizinhos e de sequer saber o nome deles, por outro lado, ninguém toma conta da vida de quem ele divide a parede.
Acostumei- me a andar pelo meu bairro, sem temer assalto, ando distraída, falo no telefone, ouvido no fone, cabeça na lua.Mas acostumei- me também a ficar mais atenta, não com medo de gente, mas por bueiros que explodem, árvores que caem, janelas que se partem.
Percebi que as crianças e os jovens tem muito mais opções e variedades de lazer e divertimento que qualquer outra capital, tanto quanto para o idoso.
Percebi que judeus são muito presentes, vestem- se como judeus, caminham como judeus e ninguém ri do cacho do seu cabelo.
Percebi que indianos são muito presentes, vestem- se como indianos, caminham como indianos e ninguém ri dos seus sáris.
Percebi que as pessoas dão oferendas no mar em qualquer época e não é chamado de macumbeiro (a) por isso.
Percebi que espíritas, católicos, evangélicos, protestantes, umbandistas, adeptos do candomblé confraternizam- se e não vivem em universos separados. E cada um professam e assumem sua fé, sem a menor vergonha.
Percebi que há uma cidade do interior dentro de uma cidade ¨grande¨, onde as praças são muito usadas, para uma conversa, para leitura, para piqueniques, para ouvir um chorinho, para uma feira aberta com direito a pastel e caldo- de- cana.
Percebi que no Rio uma senhora de 65 anos é considerada muito jovem e que se ainda tenha 91 anos, pode- se ir de biquini na praia, tomar chope no boteco e ninguém se assusta com isso.
Percebi que o Rio respira, transpira, expira saúde por todos os poros, de todas as formas: Comida saudável, academia, yoga, meditação, biodança, caminhar no calçadão, vegetarianismo, terapias holísticas...só se fala nisso, não só agora, é um modismo desde sempre.
É morar na cidade, mas dentro dela, poder ir para a floresta para tomar banho de Cachoeira.
É morar na cidade, mas quando der vontade, subir para sentir o frio gelado e a arquitetura européia da Serra ou a beleza paradisíaca das Ilhas ou a beleza gritante dos Lagos, conhecer lugares onde a família real fez história, ver palácios de verdade, ver cenários de novelas, de filmes.
Esse é o Rio que eu sempre amei, que cuido, que admiro, que respiro, que dói quando tenho que me ausentar, que sinto saudade cada vez que passo uma semana em outro estado, que me cura e faz- me um bem, como nenhum outro lugar nesse planeta.
Feliz Aniversário, Rio de Janeiro!Eu Te Amo!
Acostumei- me a entrar numa loja e me sentir um fantasma, porque ninguém vem atender e quando atendem, fazem tanto desdém, que parece que você pede favor. Acostumei- me também, em entrar em lojas sofisticadíssimas, de chinelo havaiana e roupa muito simples e ser muitíssimo bem tratada.
Acostumei- me com o calor de quarenta e seis graus e o frio de quinze graus.
Só não me acostumo com a paisagem mais bonita do MUNDO, todo dia acho que fica ainda mais e mais bonita. Acostumei- me também a ver a paisagem mais absurdamente feia.
Acostumei- me a não receber bom dia dos meus vizinhos e de sequer saber o nome deles, por outro lado, ninguém toma conta da vida de quem ele divide a parede.
Acostumei- me a andar pelo meu bairro, sem temer assalto, ando distraída, falo no telefone, ouvido no fone, cabeça na lua.Mas acostumei- me também a ficar mais atenta, não com medo de gente, mas por bueiros que explodem, árvores que caem, janelas que se partem.
Percebi que as crianças e os jovens tem muito mais opções e variedades de lazer e divertimento que qualquer outra capital, tanto quanto para o idoso.
Percebi que judeus são muito presentes, vestem- se como judeus, caminham como judeus e ninguém ri do cacho do seu cabelo.
Percebi que indianos são muito presentes, vestem- se como indianos, caminham como indianos e ninguém ri dos seus sáris.
Percebi que as pessoas dão oferendas no mar em qualquer época e não é chamado de macumbeiro (a) por isso.
Percebi que espíritas, católicos, evangélicos, protestantes, umbandistas, adeptos do candomblé confraternizam- se e não vivem em universos separados. E cada um professam e assumem sua fé, sem a menor vergonha.
Percebi que há uma cidade do interior dentro de uma cidade ¨grande¨, onde as praças são muito usadas, para uma conversa, para leitura, para piqueniques, para ouvir um chorinho, para uma feira aberta com direito a pastel e caldo- de- cana.
Percebi que no Rio uma senhora de 65 anos é considerada muito jovem e que se ainda tenha 91 anos, pode- se ir de biquini na praia, tomar chope no boteco e ninguém se assusta com isso.
Percebi que o Rio respira, transpira, expira saúde por todos os poros, de todas as formas: Comida saudável, academia, yoga, meditação, biodança, caminhar no calçadão, vegetarianismo, terapias holísticas...só se fala nisso, não só agora, é um modismo desde sempre.
É morar na cidade, mas dentro dela, poder ir para a floresta para tomar banho de Cachoeira.
É morar na cidade, mas quando der vontade, subir para sentir o frio gelado e a arquitetura européia da Serra ou a beleza paradisíaca das Ilhas ou a beleza gritante dos Lagos, conhecer lugares onde a família real fez história, ver palácios de verdade, ver cenários de novelas, de filmes.
Esse é o Rio que eu sempre amei, que cuido, que admiro, que respiro, que dói quando tenho que me ausentar, que sinto saudade cada vez que passo uma semana em outro estado, que me cura e faz- me um bem, como nenhum outro lugar nesse planeta.
Feliz Aniversário, Rio de Janeiro!Eu Te Amo!
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