terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dia 234- Gonzaga, de pai para filho

Ontem assisti- Gonzaga, de pai para filho.
Excelente, lindo tudo, como já esperávamos.
Mas algo além das minhas expectativas aconteceu.
Quem tem situações (se é que vocês me entendem) com pai, mãe, não sai impune.
O filme promove uma catar
se, passa um filme na cabeça, a gente reconhece os sentimentos de Gonzaguinha em nós, você acaba chorando por ele e por você mesmo (a). Você se coloca no lugar do pai e passa também a compreender o seu, principalmente se o seu for turrão e nordestino como Luiz Gonzaga...
E as imagens daquele sertão, doeu em mim a saudade de Brumado, as imagens como da minha infância, da minha terra.
Mas se pensas que debulhei- me em lágrimas no cinema, estás enganado (a), engoli o choro por todo o filme, tinha medo de começar a chorar e não conseguir parar mais. E choro na garganta, vocês sabem como é, dói, saí com a sensação de garganta inflamada, saí séria, calada, não queria conversar (embora marido insistisse na frase: ¨Fale, coloque pra fora¨). Pela primeira vez, percebi que há coisas ainda que doem em mim.
A catarse não foi completa, porque como tal, ela deve purificar, mas despertou- me uma compaixão imensa pelos meus e o filme então atingiu em mim o objetivo de ser mais que cultura e informação da vivência dos ídolos, porque aquela vivência também é minha, aquela dor senti também e a compreensão dos fatos também aconteceu...
 
Anna

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