domingo, 7 de outubro de 2012

Dia 215- Relações humanas

Não há nada mais interessante para mim que as relações humanas e o modo como se realizam.
Há pessoas que eu gosto muito, muito mesmo e deram- me valiosos motivos para assim ser.
Há pessoas que eu não gosto nada, nada e deram- me muitas razões para assim suceder.
Há pessoas que eu gosto muito, mas nada fizeram para que tal acontecesse.
Há pessoas que eu não gosto muito, porque há um trejeito, um gesto, uma característica, um defeito, um modo, que não me apetece.
Há pessoas por quem fiz muito, doei carinho e confiança: Fizeram bom uso e jogaram fora quando não lhes servia mais, afastaram- se, não dão- me ouvidos, nem conversa. Essas nada entendem de gratidão e consideração.
Há pessoas por quem pouco fiz e que nem lembro- me direito o que fiz, mas estas tratam- me com um zelo sem igual, acho até indevido, sinto até vontade de fazer mais por essas pessoas, mas elas sempre acham que o que fazem por mim, ainda é pouco.
Há pessoas por quem nada fiz, mas admiram- me, gostam, às vezes nada me dão, mas querem- me muito bem e isso me basta.
Há ainda os que me odeiam por eu ser quem sou, tem lá seu direito.
Há pessoas que eu fui dura e deram- me amor em troca.
Há pessoas que fui dura e injusta, odeiam- me deveras.
Há pessoas que fui dura e aceitaram- me a dureza, pois julgaram que eu estava ajudando- as assim.
Eu entendo quase todos os tipos de pessoas, até mesmo os invejosos, porque estes invejam aquilo que não tem, por esse motivo não há razão de odiá- los de volta, apenas compreender a sua dor.
Afirmo, não entendo aqueles que odeiam de graça à torto e a direito, odeiam quem nem mesmo conhecem de perto, seja um líder político, religioso, ator da TV, dançarina, o colega da escola que nunca teve oportunidade de conversar, o vizinho ao lado que nunca trocou bom dia e não conhece- lhe a vida e mesmo aquele que acha que conhece pois todos da rua falam dele, mas o qual nunca chegou perto para ver de perto os hábitos.
Fico a pensar que tamanha dor esse ser passou para sentir tanta amargura, é fardo pesado caminhar com ódio, eu posso entender, pois ódio também já senti, diminuí pouco a pouco as pedras do meu caminho, revi melhor minhas relações e decidi criar laços apenas quem me acrescenta virtudes e valores, apenas quem despertem o melhor de mim. 
Na vida não precisamos de ajuda para alimentar ódios insanos e rancores nefastos.
Na vida, só busco por pessoas que fazem- me feliz.

Anna

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