dizer para que compreendam meu
drama. Ao chegar no teatro, sinto algo diferente e quando olho, o sapato
do pé esquerdo começou a descolar, sim, a descolar! Teatro, vocês
sabem, as pessoas vão arrumadíssimas, eu também caprichei, mas o sapato
estava lá, um salto de onça lindíssimo, descolando...olhei para Beto e
disse: Vamos embora! Ele com os ingressos na mão, fez que não! Quem o
conhece sabe , que ele não esquenta com absolutamente nada (acho que por
ele, eu tirava os sapatos e ficava descalça!), disse então, que ele
teria que andar com uma esposa- manca! Pois teria que ficar a arrastar o
tal pé, sem poder levantá- los! Mas quando desloco o direito,
surpresa! Ele também estava a soltar- se!!!!!Que que isso???? Como
pode??? Sapatos que nunca foram usados!!! Queria morrer e chorar. Disse
para ele: Você fica, eu vou! Ou então, compre- me ao menos um par de
havaianas naquele mercado (apontei o lugar), quem vive no Rio sabe que
ninguém fica observando sua vida, a população é livre e anda de qualquer
jeito! Havaianas em SSA é o fim, mas aqui? Artigo de luxo! E quem
estiver estranhando tal fato, advirto- moro na Zona Sul, isso não é
hábito de comunidade! E voltando aos sapatos, não houve jeito, mais
alguns passos em direção ao mercado, saiu TODO o solado, para minha
sorte, ao mesmo tempo e longe de vistas alheias. Voltei e assisti a
peça, os sapatos novos? No lixo. Vai morar com a mãe Lucinda.
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