Estou sentindo- me hoje como no filme Julie e Júlia, no dia o qual ela se esforça para fazer um prato para uma convidada importante, o prato não dá certo, ela refaz, briga com o marido e no fim das contas a convidada não pôde comparecer.
Bem, a situação nem é bem essa, não tenho convidados, nem briguei com marido (só depois, porque ele ficou tripudiando sobre a minha dor) e a dor a qual eu me refiro nem é daquela bolha enorme e ardida no meu dedo ao fazer esse prato que eu estava deveras com uma vontade enorme de fazer e matar a saudade da Bahia: O vatapá.
Pois sim, ele é danado de trabalhoso para fazer, doeu- me os braços de tanto mexer, queimei- me, gasta uma série de ingredientes e no fim não saiu lá essas coisas, além de ter de suportar chacotas.
Não, eu não gosto de ser criticada, principalmente quando me esforcei para fazer o melhor (claro, pretensão a minha, querer que o vatapá saísse tal qual da baiana Dadá). Mas o fato é que arrasou- me (também faço dramas), chorei, esperneei e para completar, depois de um longo, longo processo de mudança de hábitos na alimentação, com comida desintoxicante e absolutamente natural, meu organismo não aceitou o dendê que desceu- me no estômago e daí pra fora rapidamente (tenho que dizer).
Pela primeira vez, não passarei a receita, não desejo esse trabalho todo a ninguém!
Que tenham todos um excelente final de semana!
Beijos baianos,
Anna
Ainda bem amiga que a receita não deu certo...Deus escreve certo por linhas tortas...
ResponderExcluirBjs. Iracema
Ontem, depois que li o que escreveu, pensei comigo mesma: Irá está certa. E conformei- me afinal com o erro da receita, com o dinheiro perdido, mas com o organismo menos intoxicado do que ficaria se tudo tivesse dado certo.
ResponderExcluirAh! Irá...só você, só você para confortar- me!E amenizar esse perfeccionismo e essa vaidade que vai- me na alma.