Sigam as fotos e a devida descrição, da esquerda para a direita, desse texto genial da Sandra Alcântara:
¨1- Na pré-história, o conceito de beleza feminina estava fortemente ligado com a questão da reprodução. As mulheres com seios fartos e ¨ancas¨ volumosas eram as preferidas, por passarem a ideia de que eram mais preparadas para gerar filhos!
2- Juventude, corpo esbelto, traços finos e alongados era o ideal de beleza dos antigos egípcios (algo muto similar aos dias atuais). Esse padrão é muito bem demonstrado no rosto da Rainha Nerfetiti, que viveu há 3400 anos. O rosto dela personifica a beleza, o poder e o divino.
3- O ideal de beleza grego era caracterizado por medidas harmônicas e proporcionais. Nessa época, foi criada a Vênus de Milo, um símbolo do padrão grego. A harmonia de proporções era a síntese da beleza ideal.
4- Esse ideal da beleza da Grécia de proporção e harmonia mantém-se por algum tempo, até a Idade Média. O corpo era o reflexo da beleza divina. A mulher era considerada fonte de pecado e o corpo passa a ser negado. Mas ainda assim há registros de que a mulher considerada ¨ideal¨ tinha pele branca, olhos negros, seios pequenos, face corada e barriga levemente saliente (a ideia de maternidade era muito valorizada). A personificação desse ideal é a imagem da própria Virgem Maria. Algumas mulheres usavam enchimento na barriga. Um grande contraste com a realidade deste período, onde a população sofria com a fome e era assolada por doenças. (Não tem a imagem no quadrinho. Pensem na Virgem Maria)
Imaginem só: Época de usar enchimento na barriga!!!
5- No período renascentista o padrão de beleza da mulher estava extremamente relacionado a riqueza e a vida ociosa dos ricos. Somente as ricas tinham acesso a uma boa alimentação, e as mulheres gordas eram as mais admiradas.
6- A partir do século XVII, o ideal de beleza feminino sofre grande transformação, passando a exigir formas mais delicadas. A cintura, maior objeto de desejo, tornou-se cada vez mais fina através do uso de espartilhos. No século XVIII, ressurgem as formas naturais e estas foram valorizadas durante um curto período de tempo. O espartilho foi quase abandonado. Pouco tempo depois, os espartilhos voltaram com um novo material, barbatana de baleia, o qual permitiu maior flexibilidade ao material para que a cintura fosse mais pressionada.
7- As formas mais avantajadas, com mulheres gordinhas e face corada ganharam novamente destaque na burguesia do século XIX. A Revolução Industrial acentuou as diferenças entre classes sociais e colocou em destaque, no século seguinte, tudo o que provinha da riqueza, recuperando o ideal renascentista de beleza. O corpo desejado era o que tinha forma de ampulheta. Para adquiri-lo, as mulheres utilizavam espartilhos cada vez mais apertados.
8- O século XX transformou os antigos costumes. As mulheres começaram a explorar mais o próprio corpo, recuperando o ideal de boa forma. A transformação cultural ocorrida na década de 1920, trouxe a emancipação feminina. Os espartilhos foram substituídos pelo sutiã. Neste período, Coco Chanel revolucionou o conceito de beleza feminina, introduzindo saia na alturas dos joelhos. A silhueta feminina ficou mais fina, sem muito destaque para a cintura.
9- O início dos anos 1940, marcado pela Segunda Guerra Mundial, trouxe formas masculinizadas, entrando em voga os ombros largos. Entretanto, com o final da guerra, a cintura voltou a afinar, tendo Marilyn Monroe como ícone da beleza feminina.
10- O movimento hippie nos anos 60 / 70 trouxe a moda do corpo sem curvas e seios pequenos. As formas femininas tornaram-se apagadas. A magreza é incorporada ao ideal de beleza da época. Considerada a primeira Top Model do mundo, Twiggy Lawson dita um novo estilo.
11- A década de 80 vem marcada por novas formas. Surge a ideia do corpo feminino musculoso, muito bem representado pela cantora Madonna. A liberação feminina e a competição com os homens eram talvez as principais razões para esse novo estilo.
12- Nas décadas de 1980 e 1990, as curvas femininas voltaram a ser valorizadas. Modelos como Luiza Brunet, Claudia Schiffer e Cindy Crawford, ganham destaque, mostrando uma aparência natural e saudável.
13- Mas ainda na década de 1990, a modelo Kate Moss surge como ícone, opondo-se à beleza considerada padrão dessa década e instaurando a ditadura da magreza. Ser magra passa a ser uma verdadeira obstinação feminina. Os casos de anorexia e bulimia nervosa tornam-se mais frequentes, e a beleza muitas vezes deixa de ser associada a saúde.
14- No século XXI, o corpo magro continua sendo almejado, porém curvas mais generosas marcam o novo ideal de beleza feminino. A Top Gisele Bünchen é um excelente exemplo desse novo conceito de beleza.
15- Hoje também há destaque para um outro padrão de beleza, mais sensual: bumbum perfeito, quadril largo, pernas torneadas e seios avantajados, além de um corpo malhado. As próteses de silicone, cirurgias de lipoaspiração, e academias lotadas marcam esse novo momento.
16- O padrão de beleza dos dias atuais divide-se entre o estilo ¨modelete¨, das mulheres altas e delgadas, das Tops internacionais, ainda perseguido por muitas e o estilo ¨malhadete¨ que vem surgindo na última década, de corpos esculpidos na academia. É claro que a mídia tem hoje um papel fundamental na imposição de tais padrões. Mas o desejo de fazer parte de um grupo tido socialmente como o ideal é que sempre permeou o conceito de beleza. Esse conceito, é evidentemente relativo. A história mostra. Ainda assim, a grande maioria persegue os padrões ditados pela sociedade, fruto de uma ideologia dominante. O belo pode ter inúmeras representações, de acordo com cada grupo e cada momento histórico. Entender esse contexto é o primeiro passo para que cada um busque seu próprio estilo, sem pressões, preconceitos ou modelos. Antes de qualquer coisa, é importante ser saudável e principalmente, ser feliz. Essa é a verdadeira essência da beleza. ¨
Minha nota: Observem que em todas essas épocas, todas essas mulheres nos tempos de hoje são todas LINDAS! Por que temos de seguir uma moda de uma época? Se cada uma de nós tem uma estrutura de ossatura, de genética, de beleza? A sandra diz de forma muito sábia: ¨ O importante mesmo é ser saudável¨.
Eu acho todas as mulheres lindas, pois sempre descubro algo que é diferente e singular. E aí, que época é você?!
Repensem, revejam, aceitem- se, amem- se!
¨1- Na pré-história, o conceito de beleza feminina estava fortemente ligado com a questão da reprodução. As mulheres com seios fartos e ¨ancas¨ volumosas eram as preferidas, por passarem a ideia de que eram mais preparadas para gerar filhos!
2- Juventude, corpo esbelto, traços finos e alongados era o ideal de beleza dos antigos egípcios (algo muto similar aos dias atuais). Esse padrão é muito bem demonstrado no rosto da Rainha Nerfetiti, que viveu há 3400 anos. O rosto dela personifica a beleza, o poder e o divino.
3- O ideal de beleza grego era caracterizado por medidas harmônicas e proporcionais. Nessa época, foi criada a Vênus de Milo, um símbolo do padrão grego. A harmonia de proporções era a síntese da beleza ideal.
4- Esse ideal da beleza da Grécia de proporção e harmonia mantém-se por algum tempo, até a Idade Média. O corpo era o reflexo da beleza divina. A mulher era considerada fonte de pecado e o corpo passa a ser negado. Mas ainda assim há registros de que a mulher considerada ¨ideal¨ tinha pele branca, olhos negros, seios pequenos, face corada e barriga levemente saliente (a ideia de maternidade era muito valorizada). A personificação desse ideal é a imagem da própria Virgem Maria. Algumas mulheres usavam enchimento na barriga. Um grande contraste com a realidade deste período, onde a população sofria com a fome e era assolada por doenças. (Não tem a imagem no quadrinho. Pensem na Virgem Maria)
Imaginem só: Época de usar enchimento na barriga!!!
5- No período renascentista o padrão de beleza da mulher estava extremamente relacionado a riqueza e a vida ociosa dos ricos. Somente as ricas tinham acesso a uma boa alimentação, e as mulheres gordas eram as mais admiradas.
6- A partir do século XVII, o ideal de beleza feminino sofre grande transformação, passando a exigir formas mais delicadas. A cintura, maior objeto de desejo, tornou-se cada vez mais fina através do uso de espartilhos. No século XVIII, ressurgem as formas naturais e estas foram valorizadas durante um curto período de tempo. O espartilho foi quase abandonado. Pouco tempo depois, os espartilhos voltaram com um novo material, barbatana de baleia, o qual permitiu maior flexibilidade ao material para que a cintura fosse mais pressionada.
7- As formas mais avantajadas, com mulheres gordinhas e face corada ganharam novamente destaque na burguesia do século XIX. A Revolução Industrial acentuou as diferenças entre classes sociais e colocou em destaque, no século seguinte, tudo o que provinha da riqueza, recuperando o ideal renascentista de beleza. O corpo desejado era o que tinha forma de ampulheta. Para adquiri-lo, as mulheres utilizavam espartilhos cada vez mais apertados.
8- O século XX transformou os antigos costumes. As mulheres começaram a explorar mais o próprio corpo, recuperando o ideal de boa forma. A transformação cultural ocorrida na década de 1920, trouxe a emancipação feminina. Os espartilhos foram substituídos pelo sutiã. Neste período, Coco Chanel revolucionou o conceito de beleza feminina, introduzindo saia na alturas dos joelhos. A silhueta feminina ficou mais fina, sem muito destaque para a cintura.
9- O início dos anos 1940, marcado pela Segunda Guerra Mundial, trouxe formas masculinizadas, entrando em voga os ombros largos. Entretanto, com o final da guerra, a cintura voltou a afinar, tendo Marilyn Monroe como ícone da beleza feminina.
10- O movimento hippie nos anos 60 / 70 trouxe a moda do corpo sem curvas e seios pequenos. As formas femininas tornaram-se apagadas. A magreza é incorporada ao ideal de beleza da época. Considerada a primeira Top Model do mundo, Twiggy Lawson dita um novo estilo.
11- A década de 80 vem marcada por novas formas. Surge a ideia do corpo feminino musculoso, muito bem representado pela cantora Madonna. A liberação feminina e a competição com os homens eram talvez as principais razões para esse novo estilo.
12- Nas décadas de 1980 e 1990, as curvas femininas voltaram a ser valorizadas. Modelos como Luiza Brunet, Claudia Schiffer e Cindy Crawford, ganham destaque, mostrando uma aparência natural e saudável.
13- Mas ainda na década de 1990, a modelo Kate Moss surge como ícone, opondo-se à beleza considerada padrão dessa década e instaurando a ditadura da magreza. Ser magra passa a ser uma verdadeira obstinação feminina. Os casos de anorexia e bulimia nervosa tornam-se mais frequentes, e a beleza muitas vezes deixa de ser associada a saúde.
14- No século XXI, o corpo magro continua sendo almejado, porém curvas mais generosas marcam o novo ideal de beleza feminino. A Top Gisele Bünchen é um excelente exemplo desse novo conceito de beleza.
15- Hoje também há destaque para um outro padrão de beleza, mais sensual: bumbum perfeito, quadril largo, pernas torneadas e seios avantajados, além de um corpo malhado. As próteses de silicone, cirurgias de lipoaspiração, e academias lotadas marcam esse novo momento.
16- O padrão de beleza dos dias atuais divide-se entre o estilo ¨modelete¨, das mulheres altas e delgadas, das Tops internacionais, ainda perseguido por muitas e o estilo ¨malhadete¨ que vem surgindo na última década, de corpos esculpidos na academia. É claro que a mídia tem hoje um papel fundamental na imposição de tais padrões. Mas o desejo de fazer parte de um grupo tido socialmente como o ideal é que sempre permeou o conceito de beleza. Esse conceito, é evidentemente relativo. A história mostra. Ainda assim, a grande maioria persegue os padrões ditados pela sociedade, fruto de uma ideologia dominante. O belo pode ter inúmeras representações, de acordo com cada grupo e cada momento histórico. Entender esse contexto é o primeiro passo para que cada um busque seu próprio estilo, sem pressões, preconceitos ou modelos. Antes de qualquer coisa, é importante ser saudável e principalmente, ser feliz. Essa é a verdadeira essência da beleza. ¨
Minha nota: Observem que em todas essas épocas, todas essas mulheres nos tempos de hoje são todas LINDAS! Por que temos de seguir uma moda de uma época? Se cada uma de nós tem uma estrutura de ossatura, de genética, de beleza? A sandra diz de forma muito sábia: ¨ O importante mesmo é ser saudável¨.
Eu acho todas as mulheres lindas, pois sempre descubro algo que é diferente e singular. E aí, que época é você?!
Repensem, revejam, aceitem- se, amem- se!
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