Não
coloco fotos de minhas viagens aqui, porque penso que foto de viagem é
bacana mesmo para quem viaja, guardar com suas lembranças. Mas como boa
turismóloga que sou, penso também que o hermano da latino américa merece
a minha total divulgação, pois devo lhes dizer (gosto não se discute)
que nosso vizinho é muito mais limpo, mais organizado, sabe usar muito
melhor seus impostos, é muito mais sofisticado e o mais poético lugar que já fui.
Barato não é, engana- se quem pensa que lá é assim bom lugar para gastar. É tão caro ou mais que o Rio, mas vale cada centavo. Os pratos são super bem servidos e lá acham que sobremesa (o postres) é algo que deve se comer não pouquinho, mas MUITO!
Na capital, Montevideo, soube que os assentamentos (favelas) são bem perigosos, infelizmente. Não tive a infelicidade de conhecer, mas posso lhes dizer que tem a arquitetura mais incrível que já vi e o centro da cidade é limpo, muy limpo, de forma que podem imaginar, o quanto a parte rica da cidade, com seus prédios belíssimos, ruas super arborizadas e mansões de encher os olhos, enriquecer o coração de beleza e o cérebro de sonhos. O teatro Solís, o Restaurante Rara Avis, toda a arquitetura, a rambla, o rio de la Plata INCRÍVEIS! A capital do Uruguai é bonita demais. Desejei profundamente largar o Rio e viver lá, se meu marido pudesse, claro! Pena, o trabalho prende- o aqui!
Taxi é barato, gasolina não, então quem aluga carro, sente logo o preço. E lá não tem álcool. O trânsito é muito organizado e é fácil chegar em qualquer lugar. Cada praça vale a foto, o teatro Solís é um desbunde, a comida sensacional (não deu tempo de sentir um pingo de falta da comida brasileña), o tão bonito parque Rodó, suas praças e prédios muitíssimos bem conservados e belos. Lá, as estações do ano são bem definidas e pegamos um inverno, para mim desacostumada, com muito frio e vento forte, mas em nada, nada mesmo estragou a diversão (verão pelas fotos). O inverno traz até um bucolismo, uma poesia que nos encantou muito. Encantada também pelo tango, pela salsa, pelo candombe (leia candombe, ritmo nacional), por Ana Prada, pela população linda e simpática, como são fofos os uruguaios e como é popular a Bahia, abrem logo um sorriso quando falamos ser de lá e do Rio de Janeiro.
Punta Del Este, a sofisticadíssima cidade nessa época vira uma cidade fantasma! A vantagem é que não tivemos que disputar por fotos nos principais cartões postais da cidade. A praia para ser bem sincera perde para qualquer praia da Bahia, mas o glamour, ahhh Punta ganha de qualquer lugar. As suas ruas com lojas Fendi, Tommy, Versace, etc, nada fácil de se ver por aí, são um caso à parte, fora as mansões, a divertida ponte ondulada e o que mais gostei: A Casa Pueblo, a interessantíssima casa do artista Vilaró.
Passamos por um hotel belíssimo na colônia Suíça da cidade de Nueva Helvécia e seguimos para a mais encantadora de toda Uruguai: Colônia Del Sacramento. Nenhuma palavra nossa conseguirá descrevê- la. Suas ruas cheias de poesia em cada recanto, tão incríveis que qualquer parede, muro, árvore, casa, chão, ruínas, museus (um deles, o melhor que já fui) sentimos logo vontade de parar para tirar uma foto. Colônia com seus carros antigos que servem de restaurante ou apenas um lugar para colocar flores; Colônia que sabe aproveitar absolutamente tudo de si. Como sentirei falta, como estou sentindo falta. Como se parte de mim tivesse ficado lá. Voltarei, prometo.
O Uruguaio, Jorge Drexler , que tanto gostava, agora gosto tanto mais, agora que senti de verdade ¨Al outro lado del Río¨, tomo- a agora, ainda mais que antes, como definição de mim.
Estou de volta, trouxe na bagagem uma mala pesadíssima de sonhos, gratidão a Deus por essa viagem, gratidão aos meus companheiros de viagem e por suas companhias deliciosas e energia renovada para o trabalho que me espera!
Paz e Luz, queridos amigos!
Barato não é, engana- se quem pensa que lá é assim bom lugar para gastar. É tão caro ou mais que o Rio, mas vale cada centavo. Os pratos são super bem servidos e lá acham que sobremesa (o postres) é algo que deve se comer não pouquinho, mas MUITO!
Na capital, Montevideo, soube que os assentamentos (favelas) são bem perigosos, infelizmente. Não tive a infelicidade de conhecer, mas posso lhes dizer que tem a arquitetura mais incrível que já vi e o centro da cidade é limpo, muy limpo, de forma que podem imaginar, o quanto a parte rica da cidade, com seus prédios belíssimos, ruas super arborizadas e mansões de encher os olhos, enriquecer o coração de beleza e o cérebro de sonhos. O teatro Solís, o Restaurante Rara Avis, toda a arquitetura, a rambla, o rio de la Plata INCRÍVEIS! A capital do Uruguai é bonita demais. Desejei profundamente largar o Rio e viver lá, se meu marido pudesse, claro! Pena, o trabalho prende- o aqui!
Taxi é barato, gasolina não, então quem aluga carro, sente logo o preço. E lá não tem álcool. O trânsito é muito organizado e é fácil chegar em qualquer lugar. Cada praça vale a foto, o teatro Solís é um desbunde, a comida sensacional (não deu tempo de sentir um pingo de falta da comida brasileña), o tão bonito parque Rodó, suas praças e prédios muitíssimos bem conservados e belos. Lá, as estações do ano são bem definidas e pegamos um inverno, para mim desacostumada, com muito frio e vento forte, mas em nada, nada mesmo estragou a diversão (verão pelas fotos). O inverno traz até um bucolismo, uma poesia que nos encantou muito. Encantada também pelo tango, pela salsa, pelo candombe (leia candombe, ritmo nacional), por Ana Prada, pela população linda e simpática, como são fofos os uruguaios e como é popular a Bahia, abrem logo um sorriso quando falamos ser de lá e do Rio de Janeiro.
Punta Del Este, a sofisticadíssima cidade nessa época vira uma cidade fantasma! A vantagem é que não tivemos que disputar por fotos nos principais cartões postais da cidade. A praia para ser bem sincera perde para qualquer praia da Bahia, mas o glamour, ahhh Punta ganha de qualquer lugar. As suas ruas com lojas Fendi, Tommy, Versace, etc, nada fácil de se ver por aí, são um caso à parte, fora as mansões, a divertida ponte ondulada e o que mais gostei: A Casa Pueblo, a interessantíssima casa do artista Vilaró.
Passamos por um hotel belíssimo na colônia Suíça da cidade de Nueva Helvécia e seguimos para a mais encantadora de toda Uruguai: Colônia Del Sacramento. Nenhuma palavra nossa conseguirá descrevê- la. Suas ruas cheias de poesia em cada recanto, tão incríveis que qualquer parede, muro, árvore, casa, chão, ruínas, museus (um deles, o melhor que já fui) sentimos logo vontade de parar para tirar uma foto. Colônia com seus carros antigos que servem de restaurante ou apenas um lugar para colocar flores; Colônia que sabe aproveitar absolutamente tudo de si. Como sentirei falta, como estou sentindo falta. Como se parte de mim tivesse ficado lá. Voltarei, prometo.
O Uruguaio, Jorge Drexler , que tanto gostava, agora gosto tanto mais, agora que senti de verdade ¨Al outro lado del Río¨, tomo- a agora, ainda mais que antes, como definição de mim.
Estou de volta, trouxe na bagagem uma mala pesadíssima de sonhos, gratidão a Deus por essa viagem, gratidão aos meus companheiros de viagem e por suas companhias deliciosas e energia renovada para o trabalho que me espera!
Paz e Luz, queridos amigos!
Eis, algumas fotos:
A fonte do amor!
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