Dia 126- Assalto

Logo após escrever o post anterior, recebi a notícia de que um parente muito próximo tinha sido assaltado na padaria que costuma frequentar. Levaram- no os celulares e o relógio novos, deixando- o revoltadíssimo. Normal.

Mas não ideal.

Nos tempos atuais, assaltos são rotineiros. E rotineira também é a conduta de quem é assaltado. Posso dizer com convicção e principalmente no caso desse parente, que pensamentos de revolta, raiva e ressentimentos fazem parte do seu dia a dia, antes mesmo do assalto acontecer (lei de atração, semelhante atrai semelhante). Meu parente trouxe para ele, alguém igual a ele- revoltado com a vida, com pensamentos ruins e predisposto a roubar, talvez matar.

Ora entendam, meu parente não é capaz de roubar outrem, sequer matar. Mas seus pensamentos ruins são os mesmos pensamentos ruins do assaltante, embora com motivações e objetivos diferentes, ainda assim, maus pensamentos.

A culpa? Falta de policiamento no local, políticas públicas, é mais fácil culpar os outros que a si mesmo...

Houve muita proteção nesse caso em questão. "Vão- se os anéis, ficam os dedos¨.

Revoltar- se depois do assalto? Atrair para si mais coisas ruins? 

É hora de agradecer a Deus e aos benfeitores espirituais que livrou- o de coisa pior. É hora de agradecer de estar na condição de ofendido, que é de sobremaneira melhor que a de ofensor. Melhor agradecer que nessa vida, não precisa roubar, tem trabalho, saúde e boa família para acolher nos momentos de necessidade. Melhor perdoar o assaltante e rezar para que ele também possa ser ajudado a encontrar um bom caminho. Como deve ser triste a vida de quem leva tanto ódio no coração a ponto de causar mal a um irmão.

Pensemos companheiros, pensemos. Bons pensamentos agora e sempre, que assim seja.

Anna